O Carnaval mobiliza diversos segmentos, como turismo, alimentação, moda, beleza e economia criativa. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no ano passado, o Carnaval movimentou R$ 8 bilhões no Brasil. Levantamento do Sebrae Rio aponta que a capital carioca contava com 223,2 mil empresas ativas ligadas à festa em 2023, um crescimento de 6% em novas atividades na comparação ao ano anterior. Do total dessas empresas, 98% são pequenos negócios (MEI – 75%; ME – 19%; e EPP – 3%).
Os números reforçam a importância econômica do Carnaval para quem empreende. Muitos aproveitam esse momento para planejar, investir na festa e aumentar o faturamento no período, além de empresas sazonais enxergarem como uma oportunidade de manter no azul as contas da empresa ao longo do ano.
Carolyne Gomes, coordenadora de Economia Criativa do Sebrae Rio.
No Rio de Janeiro, 41% das empresas ligadas ao Carnaval são consideradas em estágio inicial (possuem de 3 meses a 3 anos e meio de existência). Já 38% dessas empresas são apontadas como estabelecidas (com mais de 3 anos e meio de vida). Para uma diferenciação de mercado, essas empresas precisam envolver criatividade, autenticidade e entendimento do público que consome o produto e o serviço.
Os municípios com maior concentração de pequenos negócios ligados às atividades voltadas para o Carnaval são: Rio de Janeiro (38%), Duque de Caxias (5%), São Gonçalo (5%), Nova Iguaçu (4%), Petrópolis (4%), Niterói (3%), Nova Friburgo (3%), Campos dos Goytacazes (3%), Maricá (2%) e São João de Meriti (2%).
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Estratégias para quem já empreende ou busca entrar no segmento:
- Invista na tematização criativa do seu espaço físico e virtual
- Ofereça experiências exclusivas aos clientes
- Busque parcerias e colaborações inovadoras
- Invista na sustentabilidade e na responsabilidade social
- Venda uma história ao invés de apenas produtos e serviços