O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). A alta, segundo os analistas, foi impulsionada principalmente pelo bom desempenho do setor de Serviços, que registrou elevação de 1,4% nos três primeiros meses do ano. Ainda de acordo com o IBGE, a economia brasileira acumulou R$ 2,7 trilhões no período.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a contribuição dos pequenos negócios tem sido decisiva para o bom resultado da economia.
As micro e pequenas empresas de Serviços e Comércio, em especial, têm tido um papel significativo no momento positivo que o país vive. Tanto no fortalecimento do PIB, como é o caso do Comércio, que teve um avanço de 3%, como na geração de novos postos de trabalho, em que os pequenos negócios continuam liderando na criação de empregos.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional
A recomposição do poder de compra das famílias e a retomada do crédito graças aos programas Desenrola e Acredita, este último voltado às micro e pequenas empresas, são aspectos importantes que ajudam a explicar o crescimento do PIB, assegura o dirigente. “Já alcançamos a marca de R$ 1 bilhão de crédito, que foi viabilizado dentro do programa Acredita graças ao Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), administrado pelo Sebrae. Nossa meta é viabilizar R$ 30 bilhões em crédito nos próximos três anos”, acrescenta.
Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a economia brasileira teve um crescimento de 2,5%, também como uma forte contribuição do setor de Serviços. Em todo o ano passado, o PIB cresceu 2,9% e somou R$ 10,9 trilhões em termos nominais, o que recolocou o país no grupo das 10 maiores economias do mundo.