O Sebrae e o Ministério dos Esportes firmaram, nesta terça-feira (2), um acordo de cooperação técnica para o fortalecimento da cadeia produtiva do esporte no país, incluindo a participação de pequenos negócios. O acordo prevê a seleção de pelo menos 20 eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027, para atuação conjunta dos parceiros, com expectativa de aumento de 20% de faturamento dos pequenos negócios atendidos.
A parceria também visa à expansão de mercados, ao desenvolvimento social e econômico, à inclusão de startups com responsabilidade ESG em cadeias produtivas do setor e ao mapeamento de dados da cadeia produtiva do esporte.

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, destacou o protagonismo dos pequenos negócios como indutores da economia brasileira. “São os pequenos comerciantes e prestadores de serviços que fazem com que os eventos tenham qualidade e inclusão.
“Com esse acordo, queremos dar visibilidade para esses empreendedores da cadeia do esporte, qualificando-os para que integrem um processo seguro, seja na abertura de novos negócios, seja na longevidade das suas atividades econômicas”
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional
De acordo com a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), o saldo de emprego formal gerado pelo setor, incluindo ramo de produção e eventos esportivos, teve um aumento de 38,2% entre 2019 e 2025.
O presidente do Sebrae Nacional lembrou que somente no ano passado foram abertos 4,1 milhões pequenos empreendimentos no país. “As atividades esportivas, bem como sua promoção, fazem parte deste retrato de uma economia que se permitiu, em uma velocidade extraordinária, tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome”, complementou.
O ministro dos Esportes, André Fufuca, reconheceu a necessidade de apoiar quem quer empreender na cadeia produtiva do esporte. “O esporte é uma potência econômica, e exige uma cadeia produtiva organizada e formalizada. Por isso, estamos atendendo a essa determinação expressa do presidente Lula que é de fomentar e incluir todos aqueles brasileiros que trabalham com o esporte e estão na informalidade”, disse o ministro.
O secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco, acrescentou que o entorno de um estádio de futebol, por exemplo, reúne muitas pessoas trabalhando na informalidade que podem ser beneficiadas pelo acordo. “São pessoas na informalidade que precisam de capacitação, mas também de acesso a crédito e qualificação profissional”, destacou.