O Produto Interno Bruto do país avançou 0,4% no 2º trimestre, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao 2º trimestre de 2024, o PIB avançou 2,2%. O presidente do Sebrae, Décio Lima, celebrou o crescimento e destacou o papel dos pequenos negócios.
“Em julho, os pequenos negócios foram responsáveis por oito em cada 10 empregos gerados no país. É um apoio essencial no fortalecimento da economia nacional”, disse o presidente do Sebrae. “Representamos 27% do PIB e mais da metade da mão de obra formal do país. O aumento do PIB é um dos resultados do trabalho integrado coordenado pelo governo federal, e os pequenos negócios são parte fundamental desse sucesso”, analisa.
No total, o PIB somou R$ 3,2 trilhões no trimestre, alcançando o maior nível da série histórica iniciada em 1996. Nos Serviços, onde pequenas e médias empresas são protagonistas, apresentaram crescimento as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), informação e comunicação (1,2%), transporte, armazenagem e correio (1,0%), outras atividades de serviços (0,7%) e atividades imobiliárias (0,3%).
Pela ótica da produção, houve alta nos Serviços (0,6%) e na Indústria (0,5%) Foi justamente o setor de Serviços o principal gerador de novos postos de trabalhos entre as MPEs em julho.
Em 2025, a abertura de novos pequenos negócios segue forte, com mais de 3 milhões de novos empreendimentos até julho, sendo 77% MEIs. Isso reflete o dinamismo e a capacidade de adaptação desses empreendedores. O envolvimento ativo do Sebrae em políticas de capacitação, inovação e acesso a crédito tem estimulado o empreendedorismo orientado à oportunidade.
Décio Lima, presidente do Sebrae
A estabilidade na taxa Selic e a expectativa de redução gradual dos juros, a partir de 2026, aumentam a confiança dos empreendedores e consumidores, o que potencializa o consumo e o investimento em pequenos negócios. De acordo com o presidente do Sebrae, o estímulo à capacitação dos empreendedores se torna ainda mais relevante.
“Vamos promover ainda mais a inovação tecnológica, o acesso a mercados digitais e a formação de redes de colaboração entre micro e pequenos empreendedores. Só assim conseguiremos oportunidades de crescimento sustentável e a promoção do desenvolvimento social e econômico, com uma visão integradora que valorize o papel fundamental dos pequenos negócios na economia inclusiva do Brasil”, afirma.