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Quem passa pela Tijuca, no Rio de Janeiro, é fisgado pela vitrine colorida recheada de doces da charmosa casa da Dianna Bakery. O ambiente é fechado, inspirado em Nova York, mas tem uma área aberta com muitas plantas, como o quintal de uma casa.

A marca conquistou o paladar dos cariocas ao unir tradição com criatividade. A proposta da doceira é revisitar receitas clássicas e dar toques autorais, o que resulta em quitutes com sabores únicos. “Eu brinco que a gente tem uma confeitaria com uma estética americana e uma combinação das bases francesas com o sabor brasileiro”, explica a chef de confeitaria Dianna Macedo. “Uso muitas castanhas e frutas nativas daqui, criando uma nova versão dos clássicos”, complementa.

No ramo há 21 anos, a confeiteira se apaixonou pela arte de misturar açúcar com outros ingredientes ainda na adolescência. Após estudar gastronomia na faculdade, Dianna trabalhou em alguns hotéis de Copacabana. No currículo, ela também tem o trabalho em um navio de cruzeiro, além de experiências no mercado americano.

De olho na oportunidade

Foto: divulgação

Dianna já tinha se aventurado por um tempo no empreendedorismo quando decidiu criar o próprio negócio junto com a sócia, com quem também é casada, em 2020, plena vigência da pandemia. “Tive um negócio que durou de 2011 a 2016, quando a gente fabricava doces para restaurantes. E foi onde conheci a minha sócia”, comenta a empreendedora.

Na pandemia, comecei a perceber muitos colegas vendendo equipamentos por preços baratos e percebi uma queda no valor dos aluguéis. Junto com a Tereza, decidi montar o nosso negócio. Era um momento triste, mas de oportunidade.

Dianna Macedo, empreendedora

Em apenas seis meses, a loja ganhou forma em um modelo de “pegar e levar”. Mas o sucesso foi tanto que, pouco tempo depois, elas se mudaram para um novo ponto, dessa vez com mesas e cadeiras, além de cardápios ampliados. “Muita gente achou bom que abriram na Tijuca e nós fazemos questão de estar no bairro onde a gente mora.”

Diante do mercado competitivo, a empreendedora aponta a hospitalidade, os sabores originais e a qualidade dos ingredientes como os principais diferenciais. Além dos doces, o empreendimento também oferece opções salgadas, como sanduíches gourmets, ciabattas, o famoso Tijucroque – uma versão do croque-monsieur com brioche artesanal –, além de cafés quentes e frios. Os clientes ainda podem se deliciar com uma taça de mimosa, clássico coquetel com espumante e suco de laranja.

Para o futuro, a confeiteira pretende abrir novas lojas. “A gente entende que a casa é difícil de replicar, mas temos muita demanda pelo nosso produto em outros bairros. Então, pretendemos ampliar a marca em outros formatos”, projeta.

Cliente fiel

O servidor público Flávio Reis é um dos clientes fiéis que se encantou pelo tratamento personalizado e sabor único da Dianna Bakery. “Gosto do ambiente, sou sempre muito bem-recebido. Quando entro na loja, dou uma espiada na vitrine mais apreciada da Tijuca para descobrir qual o bolo do dia”, brinca.

Por ser morador do bairro, Flávio costuma dar preferência para negócios perto de casa. Mas garante que, mais do que a proximidade, a qualidade do atendimento pesa na escolha de voltar ao estabelecimento. “Sou daqueles que valoriza o negócio que busca excelência. E isso me faz retornar”, afirma.

Duas vezes por semana, ele escolhe a sua mesa e já pede uma fatia de torta enquanto aproveita a música ambiente. “A marca Dianna se traduz na pessoa que ela é, sempre muito atenta aos detalhes, próxima aos clientes. São produtos que conversam com o público”, acrescenta o servidor público.

Compre do Pequeno

No mês em que o país comemora o Dia da Micro e Pequena Empresa – celebrado em 5 de outubro –, o Sebrae realiza uma ampla mobilização para conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância dos pequenos negócios para a economia e para a vida da população. O movimento “Compre do Pequeno” busca incentivar as pessoas para o consumo consciente, priorizando as micro e pequenas empresas no momento da compra.

São milhões de empreendedores e empreendedoras que acordam pela manhã e conseguem se virar, buscar o próprio sustento e fazem a economia girar. Com isso, movimentam bairros, cidades, municípios, movimentam o país e contribuem para o desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e inclusão. Esse universo representa 95% das empresas brasileiras. São os imprescindíveis, que lutam o ano todo, lutam por uma vida“, enfatiza o presidente do Sebrae, Décio Lima. “Por esse motivo, o Sebrae elegeu o mês de outubro – quando se comemora o Dia Nacional da Micro e Pequena empresa – para conscientizar o brasileiro sobre a importância de valorizar os pequenos negócios”, acrescenta.

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