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Políticas públicas que estimulem a ecoinovação no Brasil podem contribuir para o crescimento inédito na economia

Congresso Internacional de Inovação da Indústria encerra suas atividades com boas perspectivas econômicas para o Brasil
Por Redação
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De acordo com dados da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), adotar uma estratégia nacional de ecoinovação injetaria R$ 85 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Além desse aporte expressivo de capital, a expansão da atividade econômica viria acompanhada de uma aceleração das exportações, adicionando R$ 1,6 bilhões à balança comercial do país, confirmando o aumento da competitividade nacional. Essa nova conjuntura contribuiria também para a criação de 1,3 milhões de postos de trabalho adicionais.

Apoiados pelos dados promissores apontados pela CEPAL para o futuro economia do Brasil, Sebrae, CNI e Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) lançaram, no último dia 28, uma proposta com diretrizes para a criação de uma Estratégia Nacional de Ecoinovação focada na indústria nacional. O relatório indica que, apesar da capacidade de inovação da indústria, a conquista de uma posição de liderança global em iniciativas sustentáveis requer a implementação de políticas públicas.

Para impulsionar a ecoinovação é crucial a alocação de recursos em iniciativas governamentais que revitalizem o setor produtivo e suas interconexões. Isso, por sua vez, tem o potencial de gerar mais empregos, aumentar a renda e contribuir para a expansão da economia brasileira. As orientações propostas se baseiam nas seguintes preposições: responsabilidade pelas mudanças climáticas e custos econômicos do não enfrentamento da emergência climática; as novas políticas de desenvolvimento que impulsionam a competitividade verde; a aceleração da corrida tecnológica; as vantagens do Brasil em relação ao restante do mundo, como a biodiversidade, no cenário da ecoinovação; e o desempenho de uma série de empresas brasileiras no tema da ecoinovação.

Nesse contexto de possibilidades, o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, ressaltou em seu discurso de encerramento do 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, que uma das principais missões da instituição é estimular os donos de pequenos negócios do país a investirem em ecoinovação como diferencial competitivo.

Saio daqui convencido que, não só é possível levar a ecoinovação para todo setor produtivo, como acredito que estamos caminhando na direção correta.
Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional.

Congresso de Inovação

O Congresso Internacional de Inovação da Indústria é uma iniciativa do Sebrae e CNI que chegou, em 2023, à sua 10ª edição. Este ano, pela primeira vez, o evento ganhou projeção global. Além dos painéis, que tiveram a participação de 42 palestrantes brasileiros, o evento ainda contou com 22 especialistas internacionais.

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