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COP 30 será vitrine para pequenos negócios sustentáveis e inovadores

No segundo dia do Inova Amazônia, em Manaus, público acompanhou discussões sobre como as micro e pequenas empresas podem ganhar visibilidade no evento da ONU sobre mudanças climáticas
Por Redação
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A participação dos pequenos negócios na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) foi destaque no segundo dia do Inova Amazônia, que acontece em Manaus (AM). Durante o painel conduzido pelo Sebrae foram apresentadas as ações em desenvolvimento pela instituição para garantir que as microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais (MEI) aproveitem as oportunidades da conferência da ONU sobre mudanças do clima, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA).

O painelista Thyago Gatto, do Sebrae. Foto: Bruno Kelly.

Na ocasião, o gestor nacional do Inova Amazônia, Thyago Gatto, explicou como funciona a COP e como os pequenos negócios podem ser protagonistas durante o maior evento da ONU. “Nós queremos colocar os pequenos negócios à frente dessa discussão nos painéis de debate, como expositores para o mundo de suas soluções, mostrando o que já fazem e podem fazer para mitigar os problemas climáticos atuais”, enfatizou.

Durante o painel, o assessor da diretoria do Sebrae Pará, Renato Coelho, detalhou o planejamento estratégico do Sistema Sebrae em articulação com diversos parceiros do setor público e privado. Segundo ele, a COP 30, em Belém, será conhecida como COP da floresta pela relevância do bioma amazônico para o equilíbrio do meio ambiente no mundo.

A expectativa, segundo Coelho, é que a COP 30 atraia 60 mil visitantes, gerando novos negócios e empregos, deixando um legado importante, principalmente para os estados da Amazônia Legal. “Vamos mostrar que investir na Amazônia é apostar no futuro, onde empreendedores florescem e a floresta permanece de pé”, frisou.

Bioeconomia e a nova política de industrialização do Brasil

O segundo painel do dia debateu o principal papel das políticas públicas na promoção da bioeconomia no Brasil, bem como os desafios e oportunidades para integração com a indústria tradicional.

Diretora Margarete Coelho. Foto: Bruno Kelly.

A diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, foi mediadora das discussões que trataram de incentivos para a adoção de tecnologias verdes, cadeias de suprimentos sustentáveis e desenvolvimento de produtos inovadores.

“O Sebrae acredita muito no programa Inova Amazônia e no potencial da região, mas queremos ir além. Com o Inova Biomas, a ideia é levar este debate e a promoção do desenvolvimento sustentável para outros locais, como o Pantanal é o Cerrado”, comentou.

O secretário Rodrigo Rollemberg durante o painel. Foto: Bruno Kelly.

Um dos painelistas foi o secretário nacional de Economia Verde, Descarbonização e Biodiversidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg.

“A bioeconomia pode gerar muitas oportunidades para os pequenos negócios, porque é um setor novo. A parceria com o Sebrae é fundamental, porque às vezes a pessoa tem uma ideia extraordinária, mas precisa aprender como estruturar o negócio. E essa parceria com o Sebrae faz a diferença para que quem empreende possa aproveitar essas oportunidades, gerando renda, riquezas e melhorando a qualidade de vida das comunidades. Com as mudanças climáticas, é uma necessidade mundial que a gente encontre novas formas de produzir. Nesse sentido, a bioeconomia tem um papel estratégico para a humanidade”, argumentou Rollemberg.

Além dele, o painel contou ainda com a presença da diretora de Economia Sustentável da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, do secretário Nacional de Bieconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do presidente do Centro de Bionegócios da Amazônia, Márcio Miranda.

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