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Recuo da inflação em 2025 pode impulsionar pequenos negócios

O momento é uma oportunidade para que os donos desses empreendimentos adotem estratégias inteligentes para não apenas sobreviver, mas prosperar
Por André Luiz Gomes
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Pela quarta semana consecutiva, analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central para a elaboração do Boletim Focus apontam que haverá uma redução da inflação – variação média dos preços de um conjunto de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras – ao fim do ano. De acordo com os especialistas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será de 5,51% em 2025. Há um mês, a estimativa era de que a inflação oficial do país fosse de 5,65%. Para 2026, os economistas projetam um valor ainda menor, na faixa de 4,50%.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a economia brasileira capitaneada pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin – e que concentra mais de 97% dos CNPJs na faixa dos pequenos negócios – dá sinais positivos porque investe na distribuição de renda entre os mais vulneráveis e na geração de empregos.

É um setor resiliente, forte e que enfrenta um mercado voraz que não foi feito para eles. São homens e mulheres que nunca desistem. Produzem com a sua criatividade o seu próprio empreendimento.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Abaixo, algumas dicas para garantir uma gestão que permite que o negócio prospere e se mantenha saudável.

Reduza os impactos da inflação no pequeno negócio

A Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae preparou cinco dicas para os pequenos negócios enfrentarem melhor momentos de alta da inflação. Confira:

1. Conhecimento

Empreendedores dos ramos de alimentação (como restaurantes, padarias e mercearias) tendem a ser mais afetados com o aumento do preço dos alimentos. Conhecer a sua real situação financeira e elaborar estratégias contribuem para evitar, quando possível, os repasses ao consumidor, que também sofre com a alta de preços.

2. Atenção

Invista no planejamento orçamentário, monitorando de perto os custos e margens de lucro. Nesse contexto, a boa gestão das finanças torna-se um diferencial competitivo. Coloque os custos em ordem de prioridade: a gestão financeira e o fluxo de caixa devem ser feitos com muita atenção.

3. Mudanças

A diversificação de fornecedores e a adoção de estratégias de precificação mais dinâmicas podem ajudar a mitigar os efeitos da inflação.

4. Negocie

Renegocie dívidas, preços com fornecedores, aluguéis, taxas e financiamentos com instituições financeiras e o que mais pesar no orçamento da empresa.

5. Inovação

Programas de fidelização e diferenciação de produtos ou serviços podem contribuir para manter a clientela, mesmo em um ambiente de alta de preços.

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