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Folia que gera renda: Carnaval movimenta economia de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro

Somente na capital carioca, 7 milhões de pessoas deixaram R$ 5 bilhões em renda para a cidade durante o período da festa
Por Redação
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Foram apenas alguns dias de folia intensa, mas que movimentaram a economia de todo o país. O Carnaval deixou saudade não somente nos foliões, mas nos pequenos negócios que foram beneficiados com o aumento das vendas durante o período da festa. Segundo dados do governo federal, em três dos principais estados que promovem grandes atrações no feriado tipicamente brasileiro, o aumento do fluxo de pessoas resultou em um grande volume de negócios.

Em Recife, capital pernambucana, o Carnaval reuniu perto de 3,5 milhões de foliões, que gastaram R$ 2,5 bilhões na cidade. A Bahia também recebeu volume semelhante de visitantes – 3 milhões, que se dividiram entre Salvador e quase 90 cidades do interior. Já no Rio de Janeiro, 7 milhões de pessoas se dividiram entre bloquinhos e os desfiles das escolas de samba, rendendo R$ 5 bilhões em renda para a cidade.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que o Carnaval é uma data importante para os pequenos negócios que, além de comemorar a alta nas vendas, também emprega e gera oportunidades, consequentemente, contribui para a geração de renda das famílias.

O Carnaval é economia, é geração de resultados. Os pequenos negócios são essenciais nesse período, pois são aqueles que produzem todos os serviços para que a festa seja completa. Um período rico de geração de renda. Para os pequenos negócios, o período é sinônimo de oportunidades.

Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.

“Por isso a parceria do Sebrae com a Embratur é estratégica para que possamos projetar a imagem do Brasil no país e no mundo, valorizando a cultura brasileira”, complementa o dirigente do Sebrae. De acordo com dados do Banco Central divulgados pela Embratur, o valor arrecadado com o turismo internacional em 2023 é 1,5% superior ao registrado em 2014, ano da Copa do Mundo, quando os visitantes estrangeiros deixaram no país um montante de US$ 6,8 bilhões.

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