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Empresas do setor da cultura movimentam R$ 400 bilhões e contribuem para a geração de empregos

Sebrae e pequenos negócios estarão no MICBR, evento promovido pelo Ministério da Cultura, entre os dias 3 e 7 de dezembro, em Fortaleza (CE)
Por André Luiz Gomes
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Artes cênicas, audiovisual, design, música, tecnologia e patrimônio cultural. Essas são apenas algumas das áreas que compõem a Economia Criativa, formada por mais de 111 mil pequenos negócios e que movimenta cerca de R$ 400 bilhões por ano – o que representa cerca de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse segmento que vem se fortalecendo ao longo dos últimos anos é responsável pela geração de empregos em todo o país, com a expectativa de mais de 8,4 milhões de pessoas contratadas até 2030.

Para apoiar o crescimento dessas empresas, o Sebrae participa do maior evento de fomento aos negócios de cultura no país: o Mercado de Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), promovido pelo Ministério da Cultura, que acontece em Fortaleza (CE), de 3 a 7 de dezembro.

“Mais do que apoiar a geração de negócios, a atuação do Sebrae no MICBR 2025 busca construir legados na consolidação de políticas públicas, para o fortalecimento da governança cultural e para o reconhecimento do setor criativo como motor do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, comenta a analista de Políticas Públicas do Sebrae, Cyntia Bicalho Uchoa.

O evento é fundamental porque conecta cultura e negócios e visa dar escala e sustentabilidade à economia criativa, além de garantir ao Sebrae um papel essencial de fortalecimento desse setor.

Cyntia Bicalho Uchoa, analista de Políticas Públicas do Sebrae

O Sebrae tem atuado diretamente no desenvolvimento de ações para o segmento nos territórios por meio da Rede de Cultura e Economia Criativa, em parceria com o Ministério da Cultura, para fortalecer a economia criativa e consolidar o Sistema Nacional de Cultura. O objetivo é articular demandas locais, apoiar micro e pequenos empreendedores culturais e construir um ecossistema colaborativo e inclusivo. Por meio da iniciativa, são realizados fóruns, encontros e capacitações, a realização de diagnósticos e elaboração de planos de trabalho customizados.

“A Rede de Cultura e Economia Criativa são elos que conectam territórios, empreendedores e políticas públicas, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e tornando o setor criativo um dos pilares do crescimento nacional. No MICBR 2025, estaremos presentes com rodadas de negócios, mentorias, oficinas e soluções customizadas, fortalecendo o ecossistema cultural e criativo e ampliando oportunidades para todos os territórios”, ressalta Cyntia Uchoa.

Somente na rodada de negócios durante o evento, mais de 420 empreendedores serão conectados a criadores, produtores e compradores de todo o país e do exterior. “O evento será uma vitrine para as soluções customizadas da Rede de Cultura, além de ampliar oportunidades para os pequenos negócios, com capacitação e internacionalização para todos os segmentos da economia criativa”, destaca a analista.

Jackson Conceição espera ampliar negócios com a participação no MICBR 2025 | Foto: Divulgação

Participação

Uma dessas pequenas empresas que participarão da rodada de negócios é o Fluxo Mandinga, um ponto de cultura, laboratório criativo e plataforma de inovação localizado na região metropolitana de Porto Alegre (RS) e fundado por Jackson Conceição, artista, pesquisador, produtor cultural e empreendedor criativo com mais de 30 anos dedicados à Cultura Hip Hop, às artes integradas e ao desenvolvimento de metodologias de formação para juventudes periféricas.

Jackson conta que a participação no MICBR 2025 e na rodada de negócios traz a expectativa de ampliar negócios, fortalecer a internacionalização e consolidar redes já iniciadas em eventos anteriores. “Buscamos posicionar a empresa no ecossistema latino-americano de economia criativa e ampliar a presença em circuitos internacionais de festivais, feiras, exposições e redes colaborativas”, comenta.

“O Sebrae é um parceiro estratégico fundamental para o fortalecimento e a consolidação da nossa empresa dentro da economia criativa porque contribui diretamente para a qualificação da gestão, ampliação de redes, estruturação de processos e preparação para acessar novos mercados. No nosso caso, o Sebrae tem sido essencial para profissionalizar a atuação no campo das artes, da cultura urbana e da moda periférica, ajudando a transformar iniciativas criativas em negócios sustentáveis”, explicou o empresário.

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