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Dia da Cachaça: versátil, bebida é destaque no programa Agronordeste

O stand do Sebrae Maranhão marcou presença no Festival da Cachaça, Cultura & Sabores, realizado entre 31 de agosto e 2 de setembro, quando foi vitrine para várias marcas maranhenses
Por Redação
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Se tudo na gastronomia tem um dia para chamar de seu, a mais brasileira das bebidas também tem. Hoje, 13 de setembro, Dia Nacional da Cachaça. A aguardente de cana-de-açúcar ou mandioca é um sucesso no Maranhão, além de se manter como o grande destaque do programa do Sebrae: o Agronordeste.

A instituição é parceira e apoiadora de fabricantes maranhenses das branquinhas e amarelinhas, cujos alambiques e plantações de suas matérias-primas compõem uma típica paisagem em várias cidades maranhenses. Algumas delas são: Passagem Franca, Santo Amaro, Sucupira do Riachão, Mirador, São João dos Patos, Caxias, Vargem Grande, além da zona rural de São Luís.

Nessas localidades, o Sebrae e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) dão orientações sobre implantação de tecnologia e comercialização da cachaça. As duas instituições são parceiras na execução do programa Agronordeste no Maranhão, que é uma estratégia do governo federal para levar desenvolvimento aos pequenos negócios do campo na região Norte e Nordeste.

Em Sucupira do Riachão, há o alambique Baixão do Cosmo, do empreendedor Luís Fonseca. A produção desse alambique começou em 2005, na propriedade de 90 hectares e uma área plantada de cana-de-açúcar na média de 11 hectares. “Nosso processo de produção ocorre entre os meses de maio e novembro, quando empregamos oito funcionários, com a logística de comercialização feita por nossa família (ele, a esposa e um filho)”, conta Luís Fonseca. Em 2021, sua produção média de cachaça já chegava a 75 mil litros por safra.

Festival da Cachaça

Água-que-passarinho-não-bebe, apaga-tristeza, birita, branquinha, marvada, pinga e por aí vai. São dezenas os sinônimos para cachaça criados pelo povo brasileiro. Algumas dessas palavras surgiram com a intenção de enganar a fiscalização da Corte Portuguesa nos tempos em que a pinga era proibida no Brasil Colônia. A aguardente foi criada há mais de 500 anos nos engenhos de açúcar no litoral do país.

Em 2023, a bebida ganhou espaço no mercado, inclusive em festivais por todo o Brasil. Entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, o Multicenter Sebrae Negócios e Eventos, localizado no bairro Cohafuma, em São Luís, sediou o Festival da Cachaça, Cultura & Sabores. O Sebrae, que é um apoiador do festival, participou com seu estande, que serviu de vitrine para várias cachaçarias genuinamente maranhenses.

Fortalecimento da cachaça no mercado

A ideia da exposição desses produtos de marcas registradas foi promover o fortalecimento de pequenas e médias empresas de cachaça. Além disso, a presença dos produtores no evento foi uma oportunidade de estreitar as relações entre quem fabrica a bebida etílica com empresários do ramo de bares e restaurantes. Houve, inclusive, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado do Maranhão (Sindbebidas), o “Bate papo Negócios & Cachaças”.

Raul Loiola, da Gim Luar. Foto: ASN/MA.

A coordenadora de Desenvolvimento Setorial do Sebrae MA, Larissa leite, destacou que o bate papo aconteceu com foco às demandas do comércio maranhense para o produto, no sentido de alinhamento de estratégias para uma aproximação comercial. “O bate-papo foi um momento de aproximação comercial de cachaçarias que têm afinidades com bares e restaurantes, no fomento à produção e comercialização da bebida etílica. Essa ação de mercado é integrada das unidades ‘Competitividade’ e ‘Mercado’, do Sebrae”, destacou Larissa Leite.

O idealizador do Gin Luar, Raul Loiola, foi um dos empreendedores que participou do Festival da Cachaça, por meio do estande do Sebrae. “O Luar é o primeiro e único gim do Maranhão. No festival, expomos nosso produto para que toda a população do estado, assim como toda a cadeia produtiva maranhense, pudesse conhecer a nossa bebida”, informou Raul.

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