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O Seminário “Um dia no Futuro”, realizado pelo Sebrae em parceria com o Instituto Fórum do Futuro”, lançou nesta quinta-feira (6), em Brasília, o Projeto Biomas Tropicais. A inciativa busca sistematizar exemplos de aplicação de tecnologias sustentáveis no Brasil, com a integração de diversos atores da sociedade e padronização de protocolos que vão além da busca da eficiência em sistemas produtivos.
De acordo com o Diretor Geral do Fórum do Futuro, Márcio de Miranda Santos, o Projeto Biomas Tropicais é uma janela de oportunidades que favorece a materialização de exemplos e modelos para políticas públicas e fortalecimento na iniciativa privada em prol da segurança alimentar, com sustentabilidade.
“O que vai estruturar as bases da segurança alimentar global e uma oportunidade de reconstruir a divisão internacional do trabalho, dando destaque para o papel do Brasil é o desenvolvimento que permita a inclusão das populações situadas nos trópicos”, analisou Santos.
Segundo ele, os biomas brasileiros têm capacidade para oferecer soluções para diversos problemas da sociedade do Brasil e do mundo. Dessa forma, O Projeto pretende contribuir para que o Brasil, ocupe, com estratégias próprias e com base em conhecimento científico, relevância no enfrentamento de desafios globais nos próximos anos.
“A atuação dos Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae tem um papel relevante neste processo, pois o conhecimento precisa chegar aonde tem que chegar com capilaridade, qualidade e informação que permita esse processo de inclusão efetiva porque senão vamos ter um país com um PIB alto e desigualdade grande. E isso não queremos que aconteça”, concluiu Márcio Santos.
Inovação para pequenos negócios do agro
Durante o evento, o gerente de Competitividade do Sebrae, Cesar Rissete, destacou as ações voltadas para levar a inovação para os pequenos negócios brasileiros, especialmente no segmento do agronegócio. Nos últimos dois anos, foram 317 mil empreendedores atendidos pelo Sebrae nesse segmento de atuação.
“Nosso desafio é chegar aonde o empreendedor está e conhecer as suas reais necessidades. Para isso, trabalhamos de forma sistêmica e contamos com instituições e parcerias estratégicas, como a Embrapa, o Instituto Fórum do Futuro e o governo federal”, explicou.
Entre as principais inciativas, Risssete citou os programas Líder e Cidade Empreendedora, que atuam no desenvolvimento territorial; o Brasil Mais, que atua em parceria com o governo federal com a atuação dos Agentes Locais de Inovação Rural (ALI Rural) ; a promoção de startups especializadas no agronegócio e a internacionalização de negócios.
Segundo ele, o momento atual é estratégico para avançar no desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas. “De fato, temos hoje uma sociedade que busca o seu caminho e não espera acontecer. Nesse contexto, o tema do empreendedorismo nunca esteve tão em alta para a construção de um futuro melhor”, declarou.
