Com delegação robusta, articulação internacional e programação inclusiva, o Sebrae encerrou sua participação na COP30 com resultados inéditos e forte engajamento público. Presente na Green Zone, Blue Zone, En-Zone, AgriZone e Casa Brasil, a instituição ampliou sua atuação nos espaços decisórios da conferência, dialogando com lideranças globais. Assim, consolida os pequenos negócios como protagonistas da transição para uma economia verde com impacto climático mensurado e evidências concretas da força da bioeconomia brasileira.
Durante os 11 dias da conferência em Belém (PA), a atuação do Sebrae foi além das áreas expositivas. A delegação, composta por 22 representantes, participou de 50 painéis ao lado de 172 palestrantes, em agendas que conectaram o empreendedorismo brasileiro a dezenas de países e negócios. Essa presença ganhou ainda mais projeção com a inclusão da instituição no relatório global “Baku to Belém – Roadmap to 1.3T”, que reconhece o papel estratégico dos pequenos negócios na agenda climática mundial.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, essa participação na COP30 deixa um legado de articulação, visibilidade e geração de oportunidades para os pequenos negócios. “O que o Sebrae fez em Belém foi virar a chave: os pequenos negócios deixaram de ser espectadores para ocupar o centro da agenda climática global. Este é o novo Brasil que apresentamos ao mundo”, afirma.
Segundo Lima, não há sustentabilidade sem oportunidades para quem empreende nas comunidades, nos territórios e nos biomas.
Números que falam por si
- Delegação com 22 representantes
- 50 painéis com 172 palestrantes
- Diálogo com delegações de 195 países
- 400 m² do estande do Sebrae na Green Zone
- Mais de 288 mil visitantes na Green Zone
- R$ 800 mil em faturamento na Brasil BioMarket
- 1.135 produtos de 250 pequenos negócios dos 6 biomas brasileiros
- 6 mil pessoas utilizaram o Carbonômetro
- 624 t de CO₂ serão compensadas
- 22.804 visitantes na AgriZone

Estande imersivo atrai parte dos 300 mil visitantes da Green Zone
Inspirado na Amazônia e na diversidade produtiva do país, o estande imersivo do Sebrae ocupou 400 m² na Green Zone e figurou entre os mais visitados. O espaço combinou painéis, ativações sensoriais e de educação climática, exibições no PedaCine, experiências culturais e degustações de produtos brasileiros. Ao longo da COP, foram servidas mais de 500 doses diárias de cafés com Indicação Geográfica, levando ao público mundial a qualidade e a pluralidade da cafeicultura nacional.
Brasil BioMarket movimenta R$ 800 mil e dá visibilidade aos biomas
A loja colaborativa Brasil BioMarket se destacou como vitrine comercial da bioeconomia. Em 12 dias, o espaço faturou R$ 800 mil, reunindo 1.135 produtos de 250 pequenos negócios dos seis biomas brasileiros. Biojoias de látex, biocosméticos amazônicos, alimentos regionais, bebidas artesanais e peças de design chamaram atenção e, em diversos momentos, esgotaram o estoque, abrindo novas frentes de encomendas e negociações pós-COP.

Métricas e compromisso climático: o Carbonômetro
Em iniciativa inédita, o Sebrae instalou o Carbonômetro para que cada visitante calculasse sua própria pegada de carbono. Mais de 6 mil pessoas utilizaram a ferramenta, gerando a estimativa de 624 toneladas de CO₂ a serem compensadas pela instituição. Toda a operação do Sebrae na COP30 foi monitorada para medição, redução e compensação de emissões. O relatório final, com o total de árvores plantadas e o volume de carbono neutralizado, será divulgado nos próximos dias.
AgriZone: 22 mil visitantes e destaca manejo sustentável
Na AgriZone, o Sebrae criou um viveiro florestal com espécies nativas, apresentando práticas de restauração ambiental e manejo sustentável. O espaço recebeu 22.804 visitantes e evidenciou o papel central dos pequenos produtores na bioeconomia e na transição climática, do campo à floresta.

