O estande do Sebrae na Green Zone tem sido um dos espaços mais movimentados da COP30. A mistura de cores, aromas e sotaques brasileiros cria uma atmosfera única, que vai da loja colaborativa Brasil Biomarket – vitrine da produção sustentável de micro e pequenas empresas da bioeconomia – à área de convivência, onde o público experimenta cafés de origem e assiste a painéis sobre inclusão e mudanças climáticas.
Entre visitantes curiosos e habituados à agenda climática global, o clima é de encantamento. O casal Maria Rabbett (63) e Willian (83) mora na cidade de Margret, na Inglaterra, mas veio ao Brasil especialmente para acompanhar a COP30. Eles fizeram questão de conhecer a produção artesanal e sustentável da Amazônia:

“Nós gostamos muito de arte e há muita cerâmica bonita, representativa das regiões, além de café e licores artesanais. Tudo muito bom”, afirmou Maria.
“Admiro a cultura brasileira e gosto muito dos produtos da bioeconomia local”, acrescentou Willian.
A estudante de Turismo Socioambiental, Gabriela Ribeiro Souza, da Universidade Federal do Tocantins, foi atraída pela exposição de produtos da biodiversidade.

“A forma como expõem os produtos, especialmente do Cerrado, a minha região, também conscientiza sobre a preservação. A minha comunidade sofre muito com o desmatamento e as mudanças climáticas. Mostrar que a bioeconomia é caminho de desenvolvimento sustentável é essencial”, afirmou.
De São Paulo, o empresário Leandro Mosconi, diretor de uma agência de eventos, já participou de quatro edições da conferência climática da ONU e se diz um “entusiasta da bioeconomia”.

“Estou feliz por este espaço e pelo maior acesso aos produtos sustentáveis. Acredito que a COP30 pode abrir novos mercados e transformar a bioeconomia em uma atividade econômica potente”, destacou.
A moradora de Belém, Rosane Oliveira, aproveitou a visita à COP30 para presentear a amiga Luíza Campos, jornalista de Florianópolis. As duas, que trabalham juntas numa entidade da área de alimentação, escolheram juntas um porta-joias feito com concha de ostra, na loja colaborativa Brasil Biomarket.

“É inspirador ver o Sebrae apoiando pequenos negócios e artesãos de tantos estados. A loja é um retrato do Brasil que dá certo”, afirmou Rosane.
“Meu lado preferido da loja foi o de alimentos”, elogiou Luíza, que também levou geleias, licores e azeite de castanha-do-pará.
O Sebrae na COP30
Com estande de 400 m² instalado na Green Zone, o Sebrae transformou sua presença na COP30 em uma experiência imersiva inspirada na Amazônia e na diversidade do país. Além de vitrine viva de inovação e cultura, é um espaço de diálogo e network, com sala de reuniões, auditório e loja colaborativa de produtos da bioeconomia, conectando lideranças, investidores e empreendedores.
De 10 a 21 de novembro, das 9h às 20h, a programação combina conteúdo, cultura e sensorialidade, com atrações como webséries e documentários exibidos no “PedaCine do Brasil”, apresentações culturais, degustações e harmonizações com ingredientes regionais. O Sebrae também montou a Zona do Empreendedorismo (En-Zone), no Parque Belém Porto Futuro, e trabalha em ativações urbanas e outros pontos de presença pela capital do Pará. Acompanhe a cobertura completa dos pequenos negócios na COP30 pela Agência Sebrae de Notícias.

