Créditos de carbono e mercado de carbono: qual é a diferença entre esses conceitos? Neste terceiro texto da série Glossário Agenda Climática, vamos mostrar a diferença entre esses termos para você se preparar para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 – COP30, em Belém (PA).
Os créditos de carbono são certificados que representam a redução ou remoção de uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO₂) ou volume equivalente de outros gases de efeito estufa (GEE) da atmosfera. Esses créditos são comprados para compensar as emissões geradas por algum tipo de atividade e são vendidos quando as metas de redução são atingidas.
Os créditos de carbono são emitidos por projetos que evitam, reduzem ou removem emissões de CO₂, como o reflorestamento e a conservação florestal, a produção de energias renováveis, a captura e o armazenamento de carbono, a eficiência energética e os processos industriais limpos.

Mercados de carbono
Já os mercados de carbono são o sistema de compra e venda de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Isso permite que empresas, governos ou indivíduos adquiram créditos de redução de emissões (créditos de carbono), que seriam necessários para cumprir metas climáticas.
Pode-se, por esse mecanismo, compensar emissões de GEE de uma empresa, governo ou indivíduo comprando créditos de carbono, ou seja, financiando projetos e iniciativas que reduzam ou removam emissões em outros locais.
Entre as críticas e os desafios do mercado de carbono estão o risco de “greenwashing” se os créditos não representarem reduções reais e verificáveis; a grande variação de preços do carbono entre mercados, impactando a eficácia do sistema; e a necessidade de maior transparência e regulação para evitar fraudes e garantir impactos ambientais positivos.

Agenda Climática
Esta matéria integra a série de reportagens da ASN sobre o Glossário Agenda Climática, iniciativa do Sebrae que busca traduzir termos-chave, esclarecer conceitos, expressões e informações relevantes no universo da agenda climática.
Na visão do Sebrae, a melhor compreensão sobre esta pauta transversal contribui para a adaptação dos pequenos negócios e da sociedade aos desafios advindos das mudanças climáticas, impulsionando a economia verde e modelos de negócios sustentáveis em diversos setores.
O Sebrae na COP30
O Sebrae lidera movimento para posicionar as micro e pequenas empresas no centro da inovação sustentável. Com a abordagem da inclusão, levará à COP30 soluções inovadoras de MPEs que contribuem com a transição para a economia verde.