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Brasil Investment Forum (BIF) destaca o bom momento da economia e os diferenciais brasileiros para o mercado externo

Sexta edição do evento acontece até amanhã (8), em Brasília, com a presença de empresários e internacionais
Por Redação
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Com o objetivo de atrair investimentos estrangeiros para o país e melhorar o ambiente de negócios brasileiro, a 6ª edição do Brasil Investment Forum (BIF) começou nesta terça-feira (7), em Brasília, com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. À frente do Sebrae Nacional, Décio Lima acompanhou a cerimônia de abertura ao lado de autoridades, representantes do setor público, empresários e investidores internacionais.

O BIF é uma realização do governo federal, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Neste ano, o evento também destaca as propostas do governo, com enfoque em sustentabilidade e neoindustrialização, além de temas como tecnologia, inovação e iniciativas de investimentos em parceria com o setor privado.

Presidente Lula na sexta edição do Brasil Investment Forum (BIF). Crédito: Erivelton Viana.

Durante a solenidade, o presidente Lula destacou que o Brasil reconquistou a respeitabilidade do mundo e, por isso, já ultrapassou mais de 50 mercados abertos no exterior. Segundo ele, o país agora é reconhecido como membro do grupo do Sul Global – antes conhecidos como nações “em desenvolvimento”, a maioria deles na América Latina, África e Ásia –, com grande representatividade e potencial para liderar a economia verde.

Lula também sugeriu que o Brasil estabeleça uma meta de alcançar US$ 1 trilhão como resultado do comércio exterior e reforçou o compromisso do governo. “Não é preciso diminuir o Estado para beneficiar a iniciativa privada. É importante saber que o Estado precisa se colocar como o indutor do desenvolvimento, fazendo investimento sadio para que o país possa crescer”, frisou.

Vice-presidente da República e no comando também do MDIC, Geraldo Alckmin apresentou dados positivos alcançados pelo país, como a queda dos juros, do câmbio e do desemprego. “Tivemos um primeiro ano surpreendente em um momento em que o mundo cresce menos e as commodities caíram, o Risco Brasil caiu 27%, sendo que a média dos países emergentes é 13%”, comentou.

Durante o evento, Geraldo Alckmin apresentou dados positivos do cenário econômico brasileiro, que são atraentes para investidores estrangeiros. Crédito: Erivelton Viana.

Ele ressaltou que as reformas em andamento no governo são essenciais para o desenvolvimento do país, como também iniciativas como o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Desenrola Brasil, entre outras. “A primeira delas, com impacto na neoindustrialização é a reforma tributária que simplifica, retira cumulatividade, desonera completamente investimento e exportação e reduz o Custo Brasil”, avaliou.

Para o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, a economia brasileira vive um momento muito favorável. Ele acredita que o BIF vai trazer resultados significativos para o país continuar gerando emprego e renda e, principalmente, mudar a realidade dos mais desfavorecidos. “O Brasil já é o segundo país do mundo a receber investimentos internacionais, com isso, nós vamos fortalecer uma relação extraordinária com o Sul Global, sob o comando do presidente Lula no Mercosul e, em breve, no G20”, afirmou.

Diferenciais para o investidor

Nas boas-vindas do evento, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, detalhou os diferenciais nacionais para atrair investimentos. De acordo com ele, o Brasil apresenta um ambiente propício para cultivar uma fase de prosperidade. “O país está caminhando para recuperar o grau de investimento e isso muda o ambiente de negócios. Mesmo com queda dos investimentos no mundo, o Brasil continua batendo recorde em exportações”, garantiu.

O presidente do Banco Interamericano de Investimento (BID), Ilan Goldfajn, por sua vez, chamou a atenção dos investidores para as oportunidades que o país oferece. Ele também lembrou da contribuição que o Brasil, bem como a América Latina, pode dar para o enfrentamento de desafios mundiais. “O mundo precisa do Brasil para a transição energética, para garantir a segurança alimentar e para preservar a natureza e a biodiversidade”, pontuou.