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Programa Conexões Corporativas completa 30 anos unindo pequenas e grandes empresas na promoção de negócios em rede

Encontro em São Paulo realiza um balanço das atividades da iniciativa do Sebrae que já gerou mais de R$ 10,1 bi em negócios
Por Roberta Jovchelevich
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Para celebrar os 30 anos do programa Conexões Corporativas, que incentiva o elo entre grandes e pequenas empresas, representantes das unidades estaduais do Sebrae estão reunidos nesta quarta (9) e quinta-feira (10), em São Paulo (SP), revendo os propósitos da iniciativa e refletindo sobre perspectivas e desafios futuros, ao lado de executivos de grandes empresas parceiras.

Lançado em 1994, a partir de um projeto do Sebrae para a capacitação de fornecedores, o programa se consolidou ao longo das últimas três décadas como um conjunto de ações estratégicas para melhorar o desempenho no mercado de pequenos e médios negócios, de forma a conectá-los a grandes empresas e gerar cadeias de valor.

Com cinco frentes de atuação – Encadeamento Produtivo, Inovação Aberta, Modelagem (aumento de performance), Conexão Digital e Fórum Encadear (experiências) –, o Conexões Corporativas já beneficiou milhares de projetos, gerando oportunidades para pequenas e médias empresas.

Renato Perlingeiro, coordenador da Estratégia de Conexões Corporativas e Indústria do Sebrae Nacional. Foto: Túlio Vidal.

“O Sebrae prepara os pequenos negócios para se diferenciarem nas cadeias de valor, captando as dores do mercado e convertendo em resultados”, comentou Renato Perlingeiro, coordenador da Estratégia de Conexões Corporativas e Indústria do Sebrae Nacional, destacando os robustos indicadores do programa.

Em 30 anos, foram contabilizados R$ 398 milhões investidos, gerando mais de R$ 10,1 bi em negócios; mais de 1,6 milhões de empresários impactados no meio digital; e mais de 141 mil pequenos negócios atendidos, totalizando a participação de 541 grandes empresas parceiras e 780 iniciativas em 25 Unidades da Federação.

“Para cada real investido, R$ 25 foram gerados em negócios”, explicou Perlingeiro sobre o efeito 1/25 do programa. Entre os fatores de sucesso, segundo ele, está o relacionamento estratégico que o Sebrae estabelece entre clientes e mercados, conectando competitividade, inovação e sustentabilidade com foco na entrega de valor.

Melhores práticas

Aurora, Petrobras, Renner, Raízen, Natura, Bunge, BRK, Direcional são algumas das corporações com as quais o Sebrae construiu pontes, fomentando a integração produtiva com pequenos e médios negócios.

Exemplo prático dessa conexão é a priorização de fornecedores regionais no catálogo de suprimentos de bens e serviços pelas grandes empresas. Com o apoio do Sebrae, pequenas e médias empresas adotam melhores práticas e se integram na cadeia de valor.

Para tal, é necessária uma atuação empresarial responsável, que leve em conta o tripé ASG – Ambiental, Social e Governança, considerado fundamental para integrar redes de negócios sustentáveis.

Márcio Pereira, gerente da área de responsabilidade social da Petrobras, fala sobre ações ASG durante o evento. Foto: Túlio Vidal. 

“Ações ASG nos conectam, Petrobras e Sebrae, por meio de nossos valores”, afirmou Márcio Pereira, gerente da área de responsabilidade social da Petrobras. Segundo ele, compras locais ou regionais estão no topo das atuações sociais que uma corporação deve desenvolver. “Valorizamos competitividade, ou seja, o preço, e qualidade, e o Sebrae entra na melhoria do fornecimento dos bens.”

Representando a indústria de mineração, o ex-deputado federal e ex-ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), ressaltou o importante papel do Sebrae para elevar o nível de conscientização quanto à pauta ambiental na governança das empresas. “Informação e inovação sobre como respeitar o meio ambiente trarão um enorme avanço ao nosso país”, declarou.

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