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Made in Brazil: cafés recebem premiação

O Sebrae apoia o CNA Brasil Artesanal 2024 por meio da iniciativa Juntos pelo Agro
Por Redação
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Um brinde ao café brasileiro! Na noite desta quinta-feira (23), a Confederação Nacional da Agricultura abriu as portas da sua sede para a entrega da premiação CNA Brasil Artesanal 2024 – Cafés Especiais Torrados, que prestigiou produtores de café do Brasil em duas categorias: Canephora e Arábica. A intenção é reconhecer a qualidade da produção, valorizar cafeicultores e fortalecer a competitividade desses produtores, que são também micro e pequenos empreendedores.

Nesta edição foram avaliadas sensorialmente 232 amostras, que também passaram por um júri técnico e, em seguida, júri popular. Além de um prêmio em dinheiro e troféu, os ganhadores irão a São Paulo participar de um evento do segmento, onde poderão fazer network, conectar-se com cafeterias, vender e fazer elo com compradores.

O Sebrae apoia a iniciativa por meio do projeto Juntos Pelo Agro. Representaram a instituição o diretor técnico, Bruno Quick; o gerente nacional de Competitividade, Carlos Eduardo; a gerente adjunta de competitividade, Patrícia Mayana; a coordenadora de Agronegócios, Cláudia Stehling e a analista nacional responsável pelo segmento de café, Carmen Sousa.

Para Bruno Quick, a premiação é uma forma de agregar valor e diferenciar o produto brasileiro, que, segundo ele, é o melhor café do mundo.

A gente ouve em todo lugar que o melhor café é o da Colômbia, mas eu discordo. O melhor café é o do Brasil. A gente precisa valorizar o nosso produto.

Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae Nacional

Ele destacou, ainda, o que acredita ser o maior problema para os produtores rurais atualmente, a sucessão. “A única forma de superar esse desafio é agregando valor. Felizmente a gente já vê nas cafeterias a exposição de vários cafés especiais, esse é o caminho. Vamos chamar o jovem para o campo, agregar valor e levar renda ao produtor rural”, complementou.

Ele aproveitou a ocasião para elogiar o Juntos Pelo Agro. “O nome já diz tudo: todas essas entidades unidas para que cada um possa dar o que tem de melhor. Estamos levando essa iniciativa muito a sério, é um compromisso. Ainda temos muitas agendas para trabalhar”, finalizou.

Para Patrícia Mayana, o evento é emocionante, porque coroa o trabalho dos produtores que acreditam no seu produto. “Mostra que a gente realmente pode ter um produto diferenciado made in Brazil.”

Responsável pelo segmento de Café na Unidade de Competitividade, a analista Carmen Sousa acredita que o prêmio é uma ação complementar para proporcionar dignidade e dinheiro no bolso do produtor.

Mesmo com todas as dificuldades, eles têm paixão em produzir um café de qualidade e orgulho em oferecer esse produto ao consumidor, ao mesmo tempo que são remunerados por essa agregação de valor. É muito importante para nós conseguir unir todos os elos para que o consumidor entenda que, sem o produtor, não existiria café nas xícaras.

Carmen Sousa, analista nacional responsável pelo segmento de café

Declaração de amor ao café

O cheiro de café ainda pairava no ar quando, ao final da noite, foram revelados os vencedores nas duas categorias. Antes do anúncio, foi recitada uma declaração de amor ao café. “Café, uma palavra com apenas quatro letras, mas que nela cabe um mundo. Assim eu me sinto nessa noite participando dessa premiação”, disse a jornalista e apresentadora do evento, Mariana Proença. “Como maior produtor de café do mundo, o Brasil é referência no cultivo, pesquisa, classificação, preparo e consumo e agregando a sustentabilidade. Somos grandes e diversos, detalhistas e especiais”, complementou.

1ª colocado categoria Canephora Café da Luz – Cacoal (RO)

1ª colocado categoria arábica Café Família Protázio – Dores do Rio Preto (ES)

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