Nascida e criada no Amapá, Carolina Moraes, acadêmica do Instituto Federal do Amapá (IFAP), é prova viva de que ideias inovadoras aliadas à vontade de fazer a diferença podem transformar não apenas realidades, mas também trajetórias pessoais. Ela foi uma das vencedoras do Desafio Liga Jovem (DLJ) 2024 na categoria Educação Superior com o projeto Apeîara Mapas, voltado para o desenvolvimento de mapas táteis acessíveis, sustentáveis e de baixo custo, pensados especialmente para ajudar pessoas com deficiência visual.
A terceira edição do Desafio Liga Jovem está com inscrições abertas até 18 de agosto.
A 3ª edição do Prêmio Educador Transformador, promovido pelo Sebrae, pela Bett Brasil e pelo Instituto Significare também encerra as inscrições no dia 18 de agosto. A disputa que tem o objetivo de identificar, reconhecer e potencializar ideias e projetos educacionais com potencial transformador idealizados por educadores de todo o Brasil, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, focados na educação empreendedora. Nos anos anteriores, a premiação recebeu 6,4 mil inscrições de todas as regiões do país.

“Antes do desafio, meu contato com o empreendedorismo era quase nulo. Tinha receio de como isso impactaria meu desempenho, mas foi exatamente o contrário”, conta Carolina. Ao participar do DLJ, ela encontrou mais do que uma competição, viu-se em um espaço de aprendizado e transformação, com mentorias gratuitas que a ajudaram a compreender, na prática, como nasce e se estrutura um projeto inovador.
Ao longo das etapas do desafio, tanto o Apeîara quanto a equipe passaram por um processo de evolução. “Mudamos muito do início até a fase final. E eu também mudei. Aprendi a falar melhor em público, a organizar ideias, a me posicionar com mais segurança. Habilidades que levo para a vida”, destaca a aluna.
Mas o impacto do projeto não parou por aí. A jornada no Desafio proporcionou à Carolina algo que ela antes só imaginava em sonhos: uma viagem internacional. “Ganhei uma viagem para Portugal com tudo pago. Eu, que via viagens internacionais como algo distante, pude viver isso graças a uma ideia nascida dentro do ambiente acadêmico”, comemora.
Sobre o DLJ 2025
Nesta edição, são esperadas 80 mil inscrições para alunos de três categorias: do 8º ao 9º ano do Ensino Fundamental; do Ensino Médio, Técnico, Profissional e Tecnológico; e da Educação Superior. A novidade agora é a presença – na grande final – de equipes vindas de todos os estados brasileiros, totalizando 405 alunos e 81 professores, sendo três equipes representadas por estado. Os vencedores vão receber uma viagem internacional de até dez dias com tudo pago.
Para participar, os alunos deverão propor uma solução criativa e de impacto para um problema da escola ou da comunidade, utilizando a tecnologia como aliada. Pode ser a criação de site, de uma página de rede social, um aplicativo para celular, jogos, mas também pode ser o desenvolvimento de tecnologias analógicas, como formas de produção e metodologias.
Premiação
Etapas estaduais: as equipes classificadas para a etapa nacional ganharão vales de R$ 500 por pessoa e a viagem para a etapa nacional. São contemplados com os prêmios todos os estudantes e os respectivos professores orientadores.
Etapa nacional presencial: os três representantes de cada estado vão participar de uma imersão em uma capital de inovação, com tudo pago.
Vencedores da Grande Final
1º Lugar (de cada categoria) – Ganha uma viagem internacional. Será uma experiência de até dez dias, em 2026, que envolve imersão em espaços de inovação, passeios turísticos e culturais, conferências e exposições, além de oportunidades de negócios.
2º Lugar (de cada categoria) – Alunos e professores orientadores ganham notebooks.
3º Lugar (de cada categoria) – Alunos e professores orientadores ganham smartphones.
Honra ao mérito – Alunos e professores orientadores de cada categoria ganham smartphones e o certificado de honra ao mérito.