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De Minas para o mundo! O queijo mineiro agora é Patrimônio da Unesco

Anunciado nesta quarta-feira (4), no Paraguai, o título é inédito para a cultura alimentar do Brasil
Por Brunna Pires
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Foto: Acervo Iphan.

Agora é oficial: queijo artesanal é sinônimo de Minas Gerais! Em decisão anunciada nessa quarta-feira (4) em Assunção, no Paraguai, os “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

O patrimônio cultural imaterial é o conjunto de expressões de vida e tradições que são transmitidas por gerações. A candidatura mineira foi proposta à Unesco em setembro de 2022. Desde então, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo vinha realizando a promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal em eventos internacionais da entidade.

Atualmente, o estado mineiro conta com cerca de 9 mil produtores de Queijo Minas Artesanal, gerando aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. A produção anual atinge cerca de 40 mil toneladas, com uma renda gerada que ultrapassa R$ 2 bilhões por ano.

As 10 regiões responsáveis pela produção do Queijo Minas Artesanal são: Serro; Araxá; Triângulo; Cerrado; Serra do Salitre; Canastra; Diamantina; Serra da Ibitipoca; Entre Serras e Vertentes.

Indicações Geográficas

O Sebrae tem atuado em favor do reconhecimento de produtos nacionais com o selo de Indicações Geográficas (IGs), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A medida tem dois objetivos principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.

As IGs são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas agregam valor ao produto e ajudam a proteger a região produtora. O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e a herança histórico-cultural intransferível das IGs.

  • IG; Indicação Geográfica;
  • INPI
  • queijo
  • Queijo Artesanal