O Senado recebeu, nesta quarta-feira (1º), a abertura da Mostra de Artesanato das regiões Sul e Centro Oeste. O evento é uma realização da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), em parceria com o Sebrae e a Associação Brasileira dos Sebrae Estaduais (Abase), com objetivo de promover a internacionalização da economia criativa, da gastronomia e do turismo como indutores do desenvolvimento regional. A Mostra já contemplou as cinco regiões brasileiras, trazendo ao Senado artesanato, comidas típicas e produtos típicos regionais de todo Brasil.
A presidente da CRE, senadora Katia Abreu (PP/TO), destacou que o objetivo agora é levar a Mostra a outros países para apresentar a diversidade brasileira e fomentar o turismo. “Com ajuda dos embaixadores vamos apresentar esse evento para o mundo e o primeiro país será Portugal. Agradeço ao Sebrae e a Abase que nos ajudaram a estimular o desenvolvimento e o acesso ao conhecimento em todas as regiões por onde passamos com esse projeto”, afirmou.
O diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, enalteceu a sensibilidade da senadora Katia Abreu ao dar visibilidade ao trabalho de todos os artesãos brasileiros. “Ao longo desse projeto assistimos uma sensibilidade refinada, um senso de oportunidade e a capacidade de realizar da senadora. Através de sua iniciativa podemos fechar esse circuito que deu luz aos mais de oito milhões de artesãos de todo país”, observou Quick. Segundo ele, eventos como esse, focados na qualidade da experiência do público são tendência em todo mundo. Bruno também pontuou a necessidade de profissionalizar a mão de obra dos empreendedores da economia criativa no país.
Eliane Ribeiro, vice-presidente da Abase Centro-Oeste, salientou que através da realização da Mostra de Artesanato das regiões brasileiras é possível aprofundar o conhecimento sobre a cultura, a identidade e as riquezas do país. “Nosso Brasil é muito grande, há muito que ser descoberto, valorizado e experimentado. Agradeço a senadora por abrir esse espaço dentro do Legislativo”, disse.
Para Luciano Pinheiro, vice-presidente da Abase da região Sul, o evento é uma forma de valorizar “os primeiros empreendedores” que surgiram no país. “Muito antes de termos CNPJ, empresas formalizadas, tínhamos os primeiros empreendedores do nosso país, os artesãos, as pessoas que cozinham fora do lar, os artistas de rua e tantos outros que já movimentavam a economia”, relembrou.