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2022 e um verão de oportunidades e incertezas

Artigo do presidente do Sebrae, Carlos Melles, debate sobre o momento dos pequenos negócios que tradicionalmente se beneficiam da sazonalidade do Verão e as incertezas de 2022
Por Redação
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Carlos Melles
Presidente do Sebrae

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Tradicionalmente, o período de início de ano, que une férias escolares e a estação do verão, gera incontáveis oportunidades de negócios para empresas que atuam em segmentos mais sensíveis à sazonalidade. Toda a cadeia do turismo, que inclui agências, hotelaria, transporte, receptivo; economia criativa; artesanato; alimentação fora do lar; beleza e moda, são apenas alguns exemplos de atividades beneficiadas pela conjuntura gerada nesse período.

Atento às necessidades dos donos de micro e pequenas empresas, o Sebrae lançou – antes do início das férias – um canal específico em seu portal com todas as orientações para que eles possam aproveitar este período do ano. Como atrair mais clientes usando as redes? Como antecipar e compreender melhor o comportamento do turista? Quais as alternativas para aprimorar a comunicação com o cliente, tanto no mundo on-line, como no presencial? Essas e outras questões relacionadas, principalmente ao marketing digital e ao aprimoramento da gestão, estão contempladas nesses conteúdos exclusivos. Não se trata apenas de vender mais, mas vender bem, fidelizar o cliente e aumentar a rentabilidade do negócio, otimizando o consumo de matéria prima e energia, por exemplo.

Depois de dois anos extremamente adversos e com perspectivas ainda muito desafiadoras provocadas pela alta da inflação, os pequenos negócios brasileiros continuam precisando de orientação e do suporte de políticas públicas. Com a página especial “Sebrae no Verão”, a instituição oferece uma solução de fácil acesso que pode contribuir com o amadurecimento dos donos de pequenos negócios, que precisam encontrar saídas inteligentes para se manterem competitivos.

Ao lado dessa iniciativa, o Sebrae atua, junto ao Congresso Nacional e ao governo federal, para o desenvolvimento de políticas públicas emergenciais que atenuem a enorme pressão que as pequenas empresas estão sofrendo, em especial na extensão do prazo e na melhoria das condições de pagamento de tributos atrasados, bem como na ampliação acesso a crédito.

É fundamental lembrar que há um enorme universo de empresas que não são beneficiadas pelas condições de sazonalidade e que – mesmo nas atividades favorecidas pelas férias e pelo verão – a terceira onda da Covid-19 continua fazendo estragos e provocando significativas perdas.