A energia da floresta tomou conta do estande do Sebrae na Green Zone da COP30, onde o Balé Folclórico da Amazônia transformou o espaço em um encontro vibrante de tradição, arte e ancestralidade. No espetáculo “Dançares Amazônicos”, o grupo apresentou a força das lendas, dos ritmos e das expressões que moldam o imaginário cultural da região. A performance integra a programação cultural do Sebrae, que reúne experiências imersivas e gastronômicas para destacar a diversidade e o papel dos pequenos negócios na bioeconomia.
Com 30 profissionais entre músicos e bailarinos, o Balé apresenta coreografias inspiradas em personagens emblemáticos como o Boto, a Iara, a Vitória-Régia, o Curupira e a Cobra Grande, costuradas a ritmos tradicionais como siriá, lundu e carimbó. A trilha sonora destaca obras de grandes compositores paraenses, como Waldemar Henrique, Mestre Izoca, Alfredo Reis, além de composições do diretor artístico do grupo, Eduardo Vieira.
As coreografias reúnem danças tradicionais e composições inspiradas nos mitos e expressões da cultura amazônica. É uma forma de preservar e apresentar esse patrimônio a novos públicos. Eduardo Vieira, diretor artístico do Balé Folclórico da Amazônia
O diretor artístico ressalta a importância de participar da programação cultural da COP30: “Esse espaço na programação cultural do Sebrae valoriza nossa arte e abre portas para que mais jovens se interessem pelo folclore amazônico.” Fundado há 35 anos no distrito de Icoaraci, o Balé Folclórico da Amazônia é referência na difusão e pesquisa das expressões culturais da região.
Um dos momentos mais celebrados da apresentação é a presença do Boto, protagonizada pelo bailarino Jhonata Blazevit, que integra o Balé há 22 anos, o mais antigo do elenco. “Apresentar nosso trabalho na COP30 é uma grande oportunidade de dar visibilidade à dança folclórica. Precisamos reforçar a importância de valorizar essas raízes”, afirma o bailarino.
“Nesta apresentação nós fazemos um conjunto de danças tradicionais e composições coreográficas inspirados no tema da cultura amazônica”, afirma Eduardo Vieira.
Público demonstra entusiasmo
Ana Paula Fraga, professora da PUC-Campinas, era uma das mais empolgadas na plateia durante o espetáculo do Balé Folclórico. Ela destacou a força das coreografias e a forma como o apresentador contextualizou cada música com histórias da cultura popular do Pará e da Amazônia. Se encantou especialmente com a interpretação do Curupira.

Outro visitante, Edson Bolfer, servidor da Embrapa Campinas, também elogiou o show. Para ele, a apresentação do grupo folclórico no estande do Sebrae, na Green Zone, reforça a conexão entre ritmo, cultura e os povos da floresta.
Foi maravilhoso, eles realmente são excelentes. Parabéns ao Sebrae por nos mostrar essa cultura incrível. Edson Bolfer, servidor da Embrapa Campinas
O Sebrae na COP30
Com estande de 400 m² instalado na Green Zone, o Sebrae transformou sua presença na COP30 em uma experiência imersiva inspirada na Amazônia e na diversidade do país. Além de vitrine viva de inovação e cultura, é um espaço de diálogo e network, com sala de reuniões, auditório e loja colaborativa de produtos da bioeconomia, conectando lideranças, investidores e empreendedores.
De 10 a 21 de novembro, das 9h às 20h, a programação combina conteúdo, cultura e sensorialidade, com atrações como webséries e documentários exibidos no “PedaCine do Brasil”, apresentações culturais, degustações e harmonizações com ingredientes regionais. O Sebrae também montou a Zona do Empreendedorismo (En-Zone), no Parque Belém Porto Futuro, e trabalha em ativações urbanas e outros pontos de presença pela capital do Pará. Acompanhe a cobertura completa dos pequenos negócios na COP30 pela Agência Sebrae de Notícias.

