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A inflação pesou no negócio? Conheça orientações do Sebrae para manter as finanças em dia

Mesmo com indicadores positivos, empreendedores podem estar sofrendo os efeitos da alta dos preços, especialmente dos alimentos. Veja caminhos possíveis para uma gestão saudável
Por Márcia Lopes
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A economia brasileira vem colecionando números positivos nos últimos meses, como o recorde no volume de pessoas com carteira assinada e a menor taxa de desocupação desde 2012; a queda no percentual de famílias endividadas no país; e o recuo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 0,16%, a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994. Ainda assim, a alta da inflação – influenciada pelo aumento dos juros e pela desvalorização do real frente ao dólar – pode impactar nos custos das empresas.

Apesar dos desafios, a inflação também pode abrir oportunidades para os pequenos empreendedores que adotarem estratégias inteligentes e souberem não apenas sobreviver, mas prosperar nesse ambiente dinâmico.

Negócios que conseguem se adaptar rapidamente às mudanças de preços e custos, renegociando contratos com fornecedores e otimizando processos produtivos, tendem a sair fortalecidos.

Giovanni Bevilaqua, coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae.

Além disso, ele argumenta que a busca do consumidor por alternativas mais baratas pode impulsionar o crescimento de marcas próprias e soluções mais acessíveis, criando espaço para novos entrantes no mercado.

Conheça ações que podem reduzir o impacto da inflação na rotina do seu negócio:

  • Conheça a sua real situação: empreendedores dos ramos de alimentação (como restaurantes, padarias e mercearias) tendem a ser mais afetados com o aumento do preço dos alimentos. Conhecer a sua real situação financeira e elaborar estratégias contribuem para evitar, quando possível, os repasses ao consumidor, que também sofre com a alta de preços.
  • Fique atento à gestão financeira: invista no planejamento orçamentário, monitorando de perto os custos e margens de lucro. Nesse contexto, a boa gestão das finanças torna-se um diferencial competitivo. Coloque os custos em ordem de prioridade: a gestão financeira e o fluxo de caixa devem ser feitos com muita atenção.
  • Mude: a diversificação de fornecedores e a adoção de estratégias de precificação mais dinâmicas podem ajudar a mitigar os efeitos da inflação.
  • Negocie: renegocie dívidas, preços com fornecedores, aluguéis, taxas e financiamentos com instituições financeiras e o que mais pesar no orçamento da empresa.
  • Inove: programas de fidelização e diferenciação de produtos ou serviços podem contribuir para manter a clientela, mesmo em um ambiente de alta de preços.
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