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Impulsionar a sustentabilidade e a inclusão por meio do empreendedorismo na Região Amazônica. Este é o objetivo do Sebrae por meio do Programa Inova Amazônia e agora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As duas instituições anunciaram, nesta quinta-feira (19), a disponibilização de R$ 5,4 bilhões em crédito para micro, pequenas e médias empresas do território. A estimativa é de que cerca de 16 mil pequenos negócios sejam beneficiados.
Promover o fortalecimento das micro e pequenas empresas, em especial aquelas que estão ligadas à bioeconomia, é o melhor caminho para manter a floresta em pé, demonstrando que a busca pelo lucro deve ocorrer, mas é possível fazer isso em harmonia com a natureza.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.
Nosso programa é uma estratégia focada em fomentar, apoiar e desenvolver pequenos negócios, startups, empreendimentos e ideias inovadoras alinhadas à bioeconomia, que tenham como premissa a atuação direta ou indireta para preservação ou uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma.
E para colocar o Brasil e os pequenos negócios como protagonistas na agenda de sustentabilidade, com o olhar voltado para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), o Sebrae está implementando um novo modelo de desenvolvimento econômico na Amazônia, ao integrar investimentos com iniciativas sustentáveis da região e potencializar o ambiente de negócios no Baixo Amazonas. Nesta semana, um roteiro de visitação a negócios, gestores e pessoas foi realizado em municípios paraenses.
Para a COP 30, em Belém (PA), a instituição deve contar com um espaço exclusivo para divulgar pequenos negócios sustentáveis em áreas como bioeconomia, eficiência energética e economia circular.
Acesso a crédito
De acordo com o BNDES, o crédito disponibilizado busca fortalecer atividades produtivas sustentáveis que geram empregos e aumento da renda. Além disso, ressaltou que as empresas do setor são as maiores empregadoras do país e que os negócios de menor porte da região enfrentam sérias restrições de acesso a financiamentos de longo prazo. Os recursos poderão ser utilizados para a aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, bens e serviços.
“Com o crédito, as micro, pequenas e médias empresas localizadas na Amazônia poderão expandir sua capacidade de investimento em novos meios de produção e em práticas sustentáveis, essenciais para conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e a regulação do clima, que é um dos pontos centrais do governo do presidente Lula”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Programa Acredita
O Sebrae e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são parceiros em outa ação para apoiar os pequenos negócios. Juntas, as instituições anunciaram a criação de um fundo garantidor que pode alavancar mais de R$ 9,4 bilhões em crédito para microempreendedores e pequenos empresários, somado ao acompanhamento do tomador por meio de suporte do Sebrae.
Além disso, o Sebrae tem atuado junto ao governo federal no Programa Acredita para ampliar o acesso das micro e pequenas empresas a crédito. Por meio do Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), diversas instituições bancárias de todo o país estão aptas a ofertar os recursos que foram estimulados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae.
Esse montante vai viabilizar R$ 30 bilhões em operações de crédito nos próximos três anos. A instituição oferece aos empreendedores orientação e acesso a informações para apoiar na decisão antes da tomada de crédito e ao longo de toda a jornada, até a liquidação do empréstimo.
