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A parceria entre o Sebrae e o Instituto Lojas Renner já resultou na colheita de quase 78 milhões de toneladas de algodão agroecológico, por meio do projeto Empreendedoras da Moda. No total, foram atendidas mais de 1,1 mil agricultoras familiares do semiárido do Ceará, Paraíba e Minas Gerais e 3,1 mil pequenos negócios de moda em áreas urbanas. A ação, iniciada em 2022, tem o objetivo de promover o empreendedorismo feminino nas duas áreas.
Os números foram apresentados em encontro entre a Diretoria Nacional do Sebrae; a coordenadora do Instituto Lojas Renner, Raísa Martins; e a gerente de Sustentabilidade das Lojas Renner, Fabíola Silvério. O presidente do Sebrae, Décio Lima, comemorou os resultados, que vão muito além dos números. Segundo ele, a parceria carrega sustentabilidade, inovação e inclusão.
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A maior obra nunca é uma ponte ou um asfalto, e sim a obra humana. Quantas mulheres vocês estão tirando do mapa da fome, da violência doméstica, e dando empoderamento econômico, dignidade e equilíbrio.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.
A diretora de Administração e Finanças, Margarete Coelho, ressaltou que o Sebrae tem colocado muita potência nos projetos que envolvem empreendedorismo feminino. “Eu fiquei encantada com o programa, que gera emprego, renda, autonomia e a felicidade dessas mulheres empreendedoras. É muito emocionante, um case de sucesso para nós, do Sebrae. Temos muito interesse em manter a parceria”, afirmou Margarete.
No pilar da produção, todo o algodão agroecológico foi absorvido pela cadeia de Lojas Renner SA, que lançou, ao longo dos dois anos de parceria, duas coleções com o material, fortalecendo grupos de mulheres e novas lideranças. O projeto possibilitou também que 200 famílias recebessem a certificação orgânica dos seus produtos.
Já no pilar da Indústria Criativa, a parceria proporcionou cursos para mais de 1,8 mil pessoas e o processo de aceleração para 75 empreendedoras. No total, foram realizadas mais de 3,8 mil horas de capacitação. O resultado é que 81% dessas mulheres passaram a usar novas ferramentas de trabalho, 73% desenvolveram um olhar mais atento às práticas ESG e 65% conseguiram planejar coleções mais assertivas.
Próximos passos
Já há uma discussão para a continuidade da parceria. O intuito, a partir de agora, é promover ações para os pilares de forma individual e ações transversais, ligando as produtoras às empreendedoras urbanas da moda. Suporte técnico, formação de rede territorial, acesso a novos mercados, incentivo a modelos de negócios mais inovadores e sustentáveis são algumas das propostas em análise.
