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Inova Amazônia investiu R$ 2,6 milhões em aceleração de empresas, valorizando a bioeconomia

Para 2023 o plano é lançar a 2ª edição do programa para os 9 estados da Amazônia legal
Por Redação
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Em sua 1ª edição, o programa Inova Amazônia, realizado pelo Sebrae, recebeu mais de 800 inscrições, ajudou a acelerar 229 empresas com cerca de R$ 2,6 milhões em investimento e concedeu R$ 16 milhões em bolsas para os sócios desses negócios.

A iniciativa tem como objetivo estimular startups, além de micro e pequenas empresas inovadoras a desenvolverem produtos e serviços sustentáveis, a partir dos recursos naturais da biodiversidade da região.

Das empresas acompanhadas durante o ano passado, 90% desenvolveram novos produtos, 62% aumentaram o faturamento e 56% conseguiram ampliar a equipe. 31% dos negócios iniciam o processo de internacionalização e e 22% passaram a receber novos investimentos. Os segmentos de agricultura, aquicultura, alimentos e bebidas e tecnologia da informação foram os setores que mais receberam o auxílio do programa ao longo do ciclo de 2022.

O gestor nacional do inova Amazônia, Thyago Gatto, revela quais são os planos da iniciativa pra 2023. “Neste ano, o objetivo é lançar 2 ª edição do Inova Amazônia para os 9 estados da Amazônia Legal. Além de iniciar operação do Inova em outros Biomas, bem como executar a 2ª edição do maior evento de inovação e bioeconomia do norte do país, o Amazônia Summit”, conta.

Já para os negócios que participaram da 1ª edição do Inova Amazônia, as unidades estaduais do Sebrae irão continuar o relacionamento com as empresas. “Serão ofertadas soluções locais que promovam ações de internacionalização e acesso ao mercado digital de acordo com a demanda de cada negócio”, completa Gatto.

Entenda o Programa

Incialmente foram selecionados 400 projetos, sendo 50 por estado, para a fase de pré-aceleração com duração de dois meses. Nessa primeira fase, de caráter eliminatório, os inscritos tiveram capacitações on-line e a oportunidade de demonstrar a viabilidade do negócio ou ideia de negócio do ponto de vista do grau de inovação em bioeconomia e a viabilidade de gerar impactos socioambientais positivos e relevantes para a sociedade, além de capacidade técnica e gerencial dos envolvidos nas propostas.

Ao final dessa etapa, 30 projetos de cada estado foram selecionados para a fase de aceleração presencial com duração de seis meses para estruturar o negócio e abrir uma micro e pequena empresa, como startups, na região da Amazônia Legal. Nesse período, os empreendedores também receberam recursos financeiros por meio de bolsa sócio empreendedor para até dois sócios por empresa, no valor de R$ 6,5 mil por mês cada, para se dedicarem integralmente ao desenvolvimento do projeto.

Conheça mais detalhes sobre o programa.

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